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O Melhor Engenheiro do Mundo
Tradutor: Liam [D.]
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Capítulo 4 – Casa Modelo, Aberta (3)
“Tá quentinho, né?”
Um par de mãos enrugadas acariciava o chão. A mãe do dono da taverna pressionava as palmas no piso, depois virava as mãos para sentir com o dorso. Logo, uma expressão de espanto tomou conta do seu rosto.
Após afastar as almofadas, ela esfregou o bumbum no chão aquecido. Um sorriso satisfeito adornou os lábios da velhinha de cabelos brancos.
“Que maravilha. Isso é muito bom”, ela disse. Era uma senhora com demência. Por isso mesmo, ela acabava sendo mais sincera.
Ouvindo as palavras da idosa, o dono da taverna se virou para olhar Lloyd. Seu rosto também brilhava com um sorriso satisfeito.
“Minha mãe adorou, jovem mestre.”
“Não falei?”
“É verdade.”
“Eu disse que ia fazer o quarto com ondol de verdade”, Lloyd deu de ombros.
Ufa, que alívio. O quarto com ondol foi um sucesso retumbante.
Essa manhã estava fria por ser início da primavera. O ar lá fora estava gelado por causa da onda de frio. Mas no quarto com ondol — onde o fogo estava aceso — era outra história. O chão estava quente. Até o ar parecia quente. Tanto que o dono da taverna tirou o casaco.
“Viu o fogo antes? Dá pra acender na fornalha do lado de fora. Depois de esquentar direito, o calor dura uns dois dias. Não esfria tão rápido quanto parece”, Lloyd explicou pro dono da taverna.
“Dois dias?”, o dono da taverna perguntou incrédulo.
Um fogo que dura dois dias. Os olhos do dono da taverna se arregalaram.
Lloyd riu e disse: “Você vai ver se tô falando a verdade.”
“C-claro que acredito.”
“Ah é?”
“Sim. Hmm, posso ser sincero?”
“Manda ver.”
“Na verdade, achei que o jovem mestre tava me enrolando.”
“Eu? Te enrolando?”
“É. Porque nunca pensei que fosse fazer isso pra mim, de verdade.”
Bom… até que faz sentido.
Pensando bem, Lloyd Frontera foi um babaca. Nunca ajudou ninguém na vida e não queria saber da vida dos outros. Então nem o dono da taverna acreditaria nele.
“Mas, ao contrário do que eu pensava, você fez mesmo esse ondol maravilhoso. Juro que nunca vi nada parecido na minha vida.”
“É mesmo?”
“Sim. Nem sei como agradecer, mas minha mãe tá amando. Viva o ondol!”
Mãe, você está vendo? Tem um nacionalista coreano (eu) empolgadão aqui.
O constrangimento fez Lloyd tossir de repente: “Hmmm, não precisa agradecer tanto. É um contrato, afinal.”
“Ah. Um contrato.”
“Isso mesmo. Um contrato.”
De qualquer forma, era um acordo feito por contrato. Lloyd construiria o quarto com ondol enquanto o dono perdoaria a dívida dos móveis que Lloyd havia quebrado.
“Mas esse quarto com ondol… acho que vale muito mais que os móveis quebrados. Jovem mestre, espera um momento”, após dizer isso, o dono da taverna se levantou de repente pra buscar algo que tinha em mente.
Logo depois, o dono voltou da taverna com uma bolsa de couro nas mãos: “Por favor, aceite um pouco disso.”
“O que é isso?”
“Um pouco da minha gratidão.”
— Clink clink.
A bolsa de couro foi colocada no chão. Um som pesado de moedas veio dela. Era dinheiro.
“Nossa, não precisava…” Claro, Lloyd pegou rapidinho a bolsa cheia de moedas. Em troca, deu pro dono da taverna umas dicas de ouro de como aproveitar o quarto com ondol, como cortesia.
“Tá vendo essa janela aqui? Abre ela um pouquinho numa noite fria ou de madrugada. Deixa o ar frio entrar. Aí esquenta o ondol no máximo e cobre o chão com um cobertor. Dá pra rolar por aí comendo tangerina, batata assada ou batata-doce assada. Sabe o que acontece?”
“O que vai acontecer?”
“O ar tá frio enquanto sua bunda tá quente. Com isso, você vai entender por que quando as correntes oceânicas fria e quente se encontram pra formar uma paisagem, formou-se um ponto de pesca de ouro. Vai entender também como os peixes se sentem confortáveis lá dentro, eu acho.”
“…” O dono da taverna ficou com cara de confuso.
Depois disso, o dono da taverna acompanhou Lloyd para fora do quarto com ondol.
Tinha um monte de gente olhando em volta. Todo mundo nesse território ainda tava cochichando entre si enquanto olhava na direção de Lloyd. Eles mostravam uma certa confusão e bastante curiosidade ao mesmo tempo.
‘Claro, é óbvio.’
Sem perceber, Lloyd começou a rir de deboche. Todo tipo de rumor recente sobre ele veio à mente.
O jovem mestre tava ficando louco, tava cavando a própria cova quando se matou, tava enganando descaradamente o dono da taverna. Não tinha nem um rumor bom.
Nem precisa dizer que o quarto com ondol ficou pronto na frente de todo mundo. Todos esses rumores sem fundamento foram negados diante dos olhos deles.
‘Isso deve deixar vocês ainda mais curiosos. Parece que construí um prédio, mas vocês nem fazem ideia pra que serve e por que o dono da taverna tá amando tanto.’
Na verdade, Lloyd ficou propositalmente sentado assistindo os rumores se espalharem. Ele não tinha motivo pra impedir as fofocas. Não, porque até era benéfico.
‘Porque isso também é uma forma de publicidade.’
Propaganda é importante, publicidade é vital, e o empreiteiro também não é exceção. Ainda mais na Coreia.
Se você quisesse construir um apartamento, começaria com propaganda. Anúncio na TV, panfletos, outdoor e telemarketing eram o básico. Propaganda viral na internet e redes sociais também era opção, naturalmente. Eles simplesmente faziam tudo que podiam imaginar.
‘Assim, fiz uma grande propaganda e chamei a atenção. Graças a isso, o povo tá se amontoando que nem passarinho no dia de inauguração da casa modelo.’
Como resultado, não faltaram novos contratos de construção na planta. Virou o que chamam de negócio. Lloyd pensou que esse era o caso agora também.
‘Graças aos rumores, juntamos um monte de gente sem pagar por propaganda. Oportunidades assim são raras.’
Mesmo agora, os moradores ainda estavam olhando na direção dele. Parecia ter mais de cem pessoas.
Aos olhos de Lloyd, eles não pareciam moradores permanentes do território, mas compradores em potencial, ou seja, os que dedicariam seu dinheiro a ele.
‘A partir de agora, a casa modelo está aberta.’
Lloyd ficou de frente para os espectadores. Todos os olhos estavam focados nele. Ele limpou a garganta e disse: “Vocês não tão curiosos? Sobre o que eu fiz?”
“…”
Claro, ninguém respondeu. Todo mundo só mexia os olhos, olhando em volta.
Lloyd sorriu.
Nada mal. Era uma resposta esperada. Nesse caso, não precisava de muitas palavras.
“Então, entrem em ordem e vejam vocês mesmos”, Lloyd se aproximou das pessoas com passos largos. Então, pegou a manga de uma mulher que estava na frente. Ele levou a mulher, que ficou pálida, pra dentro do quarto com ondol.
‘Porque o boca a boca começa com as senhoras do bairro.’
Com o consentimento do dono da taverna, ele deu um tour pelo quarto com ondol pra ela. Os olhos da mulher se arregalaram com o chão aquecido.
Depois disso, tudo correu bem. A multidão de espectadores visitou e experimentou o quarto com ondol um por um.
Quando entravam, o olhar de dúvida no rosto deles se transformava em admiração. Lá fora, eram recebidos por uma mesa, montada por Lloyd. A mesa era usada pra assinar contratos de venda na planta do quarto com ondol.
“E aí, que acharam do quarto com ondol?”, perguntou Lloyd.
“É-é bem melhor do que eu pensava.”
“Né?”
“Sim. Acho que não precisaria se preocupar com o frio no meio do inverno.”
“Por isso mesmo, preparei uma coisinha. Quer ver?”
“O que é isso?”
“É um mapinha conceitual simples. Tipo um panfleto.” Lloyd segurou o papel para os moradores olharem. Na verdade, ele havia feito o panfleto na noite anterior justamente pra esse momento. Dois tipos de quartos com ondol estavam lindamente desenhados no panfleto.
“O Tipo A, como o quarto com ondol que vocês acabaram de ver, é uma construção separada no quintal. O Tipo B é uma reforma do primeiro andar da sua casa existente. Se escolher comprar os dois, ganha 10% de desconto no preço como cortesia.”
“…”
“Você tem filhos em casa, né?”
“Sim, o mais velho tem sete anos e o mais novo tem cinco.”
“Não parte o coração ver seus filhos tremendo em casa no inverno, chorando e tossindo com os olhos ardendo, encolhidos na frente da lareira? Meu coração dói só de pensar.”
“…”
“E se assinar o contrato agora, cinco feixes de lenha são fornecidos de graça como brinde de inauguração.”
“…”
“Pensa bem. É uma oportunidade rara.”
“Com licença, mas acho que não…”
“Por quê? Não quer?”
“…” O homem fechou a boca.
Lloyd sabia o que ele estava pensando por dentro.
‘Porque você não confia em mim.’
Não, porque ele estava com medo. De certa forma, era natural. Mesmo que Lloyd tivesse mudado agora, as pessoas não sabiam. Aos olhos deles, ele era só o Lloyd Frontera. O bastardo da baronia. Um canalha que sempre aprontava quando bebia nem que fosse um copo de álcool.
‘Então não tem como você acreditar do nada que eu vou fazer um quarto com ondol decente pra você.’
Talvez você ache que isso tudo é um golpe. Talvez pense que é tudo brincadeira. Por isso hesitou em assinar o contrato.
Mas Lloyd já tinha previsto esse tipo de reação.
“E aí? Não vai assinar o contrato?”
“…”
“Sério? Não vai mesmo?”
“…”
Lloyd encarou os olhos do homem. O cara se encolheu. Ele percebeu a mensagem que Lloyd havia mandado com o olhar.
‘Se você não assinar o contrato aqui, seu futuro no território vai ficar em risco. Você vai ficar bem ansioso.’
Lloyd engoliu o sorriso amargo. Era meio sacana e baixo explorar a ansiedade e o medo das pessoas. Mas por enquanto, esse também era o melhor jeito.
‘Se eu já sou odiado por ser um lixo mesmo, não seria má ideia aproveitar essa imagem. Não é como se eu fosse só pegar o sinal e não construir.’
O começo era importante. Se Lloyd conseguisse fazer alguém assinar o contrato, de algum jeito, ele tava confiante que isso geraria um boca a boca positivo.
Então, mesmo que fosse um pouco baixo, ele achou que devia usar direito a má fama de Lloyd.
“Ah… tá bom.”
Uma decisão racional de não ser enganado. Um medo da desgraça iminente. O homem, que estava dividido entre os dois, finalmente se decidiu. Com uma cara contrariada, ele assinou o contrato.
Foi o mesmo para os próximos moradores. Claro, Lloyd tava confiante que poderia mudar a expressão no rosto deles no futuro.
‘É assim que o ondol é eficiente pra esquentar o quarto.’
Essa conclusão foi tirada depois de uma pesquisa nos últimos dias. Tudo por causa das limitações da lareira, o método de aquecimento próprio do território.
‘A lareira é menos eficiente pro calor do que parece. Só fica quente em volta dela. O ar esquenta e esfria rápido. O calor não fica dentro de casa por muito tempo. Além disso, as cinzas, a fumaça e a fuligem fazem os olhos arderem no inverno. É complicado de cuidar porque não dá pra usar qualquer tipo de lenha. Sem falar que quem cuida do fogo pra não apagar tem que ficar acordado e vigiando a noite toda.’
O ondol, por outro lado? Dá pra compensar a maioria dessas desvantagens.
Lloyd tinha certeza disso, então ameaçou os moradores com confiança. Por causa disso, seu negócio conseguiu um número de contratos na planta melhor do que o esperado antes do fim da tarde.
Foram 32 contratos pro tipo A e 57 contratos pro tipo B. O sinal gordinho que ele recebeu foi um bônus.
‘Isso é incrível.’
Claro, não era muito dinheiro. Estava longe de ser suficiente pra quitar a dívida do Barão de uma vez. Mas o importante era o que ia acontecer depois disso.
‘Mesmo que tenham sido meio forçados a assinar o contrato, se eu conseguir terminar a construção do ondol bem feita no território, com certeza vão surgir bons rumores. Dá até pra chegar em outros territórios a partir daqui.’
Criar uma marca e tocar um negócio de quartos com ondol por esse território eram o plano e o objetivo principais de Lloyd.
“Haa…” Quando Lloyd terminou de calcular seus planos, ele suspirou.
De repente, Lloyd se virou pra olhar pra trás. O pôr do sol tingia o céu de vermelho. Com o pôr do sol atrás dele, ele viu Javier que o seguia.
“Ei, você. Você é forte, né?”, perguntou Lloyd.
“Sim. De certa forma.”
“Então, que tal ser uma escavadeira ou guindaste humano?”
“Como é?”
“Você disse que é forte. Não dá pra usar essa força pra cavar o chão ou carregar toras?”
Era um desejo sincero. Javier tinha um nível enorme de força e talento. Naturalmente, ele tinha poder pra ir além das limitações humanas.
E se Javier fizesse o papel de equipamento pesado na obra? A construção seria mais simples e rápida no futuro.
Em outras palavras, a eficiência da construção aumentaria. Mais construções seriam possíveis de realizar no mesmo período. Com isso, haveria um aumento brusco na renda.
Mas Javier balançou a cabeça sem nem pensar duas vezes: “Eu me recuso.”
“Por quê?”
“O dever que meu Lorde me deu foi proteger a segurança pessoal de Lloyd-nim o tempo todo.”
“Então você não pode ser um operário?”
“Isso mesmo.”
“Mas você tem me ajudado até agora, não tem?”
“Achei que fosse cavalheiresco ajudar a mãe do dono da taverna.”
“Era pra proteger os fracos?”
“Sim, mas o pedido de Lloyd-nim agora foi diferente.”
“Você não vai ajudar no meu negócio pessoal?”
“É isso aí.”
“Você é firme, hein.”
“Obrigado.”
Eu sabia, ele era uma pessoa que recusaria na lata.
Lloyd estalou a língua.
‘Mas ainda precisamos de equipamento pesado.’
A diferença entre ter e não ter equipamento pesado de construção era muito grande. Em casos graves, o período de construção podia levar mais de 10 vezes mais.
Não, o tipo de construção que podia ser tentada também dependia da presença ou ausência de equipamento de construção. A gama de opções disponíveis mudaria.
‘Se você quer ganhar muito dinheiro, precisa pegar uma obra de grande escala.’
Agora, ele tava satisfeito com o quarto com ondol. Mas não podia ficar nesse nível pra sempre. Haveria um limite na quantidade de dinheiro ganha com o projeto de construção do ondol.
‘Não quero ter que pagar a dívida até ficar velho.’
Então, isso seria difícil. Na Coreia, ele tava ferrado por causa de dinheiro. Ele recusaria sinceramente ter que passar pela mesma coisa até o fim da vida aqui.
‘Então, pra começar um projeto de construção decente e pagar todas as dívidas, tenho que resolver o problema do equipamento de construção.’
No caminho para a mansão, as preocupações de Lloyd continuavam a se aprofundar. Sem que Lloyd soubesse, os olhos gélidos de Javier o observavam. A temperatura do olhar estava ligeiramente diferente de antes.
‘Não consigo entender ele.’ Javier se sentiu um pouco confuso. Ele virou o olhar pra observar as costas de Lloyd.
O filho mais velho do Barão Frontera, Lloyd Frontera. Ele era o filho do lorde a quem servia. Também havia sido o alvo de sua escolta nos últimos meses. Por isso mesmo ele tava ainda mais confuso.
‘Esse bêbado sempre foi assim?’
Lloyd era uma bagunça total. Não era só aos olhos dele, que eram rigorosos em todos os aspectos, mas também aos olhos das pessoas comuns.
Lloyd não tinha paciência. Ninguém esperava que ele tivesse modos ou decência. Ele era só um moleque que bebia todo dia e vivia à toa mesmo no dia em que os bens da família foram confiscados.
‘Honestamente, eu odiava ele. Não, ainda odeio.’
Quanto mais eu conhecia ele, menos eu gostava. Se ele não fosse o filho do lorde, eu poderia ter cortado ele, um mortal que era um ser abominável por dentro. Literalmente um lixo humano. Pelo menos até alguns dias atrás, ele certamente era.
‘Mas ele mudou. Do nada.’
Talvez fosse de alguns dias atrás, depois que ele fez um escândalo no bar de sempre. Provavelmente quando acordou na manhã seguinte. Javier ainda conseguia lembrar claramente quando Lloyd acordou naquela manhã.
‘Eu só chamei ele duas vezes e ele acordou.’
Antes, era um feito inimaginável. Aquele babaca até lembrou e chamou meu nome pela primeira vez, e isso foi só o começo.
‘Ele visitou o dono da taverna e consolou ele. Prometeu fazer um quarto com ondol pra ele em vez de pagar a indenização.’
Até então, Javier achou que ele tava tramando algo novo. Mas estava errado. Lloyd realmente construiu um quarto com ondol e cumpriu a palavra com o dono da taverna.
Não parou no dono da taverna. Ele também assinou contratos pra construir ondol para os moradores que tinham se reunido.
‘Pra ganhar dinheiro? Não. Dinheiro é só uma desculpa.’
De alguma forma, Javier tinha essa sensação. Parecia haver um objetivo maior. Claro, ele não conseguia adivinhar qual era o objetivo. Mesmo assim, o que era certo é que as ações dele não pareciam ser por ganhos pessoais.
‘É como se você tivesse se tornado outra pessoa da noite pro dia.’
O tom de voz de Lloyd mudou. Sua expressão e atitude também mudaram. Ele demonstrou uma habilidade que nunca havia aprendido. Ele projetou um novo edifício e introduziu um novo sistema de aquecimento.
Javier ficou ainda mais confuso.
Você realmente se tornou outra pessoa?
Mas, por mais que Javier olhasse pra ele ou por quanto tempo o observasse, o homem que caminhava um passo à frente dele era claramente o vagabundo Lloyd Frontera.
‘Não me diga que você tava escondendo algo assim até agora?’
Na verdade, essa era a única maneira de explicar isso. Faria sentido se fosse esse o caso.
‘A Baronia tava em paz, mas quando a crise atingiu a família, ele mostrou seu verdadeiro eu?’
Ocorreu a Javier que talvez essa fosse a verdade. Claro, ainda era cedo demais pra chegar a uma conclusão.
‘Primeiro, vamos nos ater aos meus deveres por enquanto.’
E se possível, ficar de olho nesse canalha.
Javier Asrahan jurou fazer isso. Mais uma vez, ele gravou as costas de Lloyd, que caminhava à frente, em sua retina.
Nesse momento, Lloyd, que caminhava à frente, se deparou com uma mensagem inesperada que surgiu em sua mente.
Ding dong!
[A simpatia de Javier Asrahan por você aumentou em +2!]
[Seu relacionamento atual com Javier Asrahan: −29]
[Uma pequena melhora no seu relacionamento com um personagem-chave rendeu 36 RP]
[RP atual: 36]
[Você pode desenvolver suas habilidades investindo o RP adquirido.]
“Que porra é essa?!”
Uma série de mensagens apareceu no ar na frente dele. Os olhos de Lloyd se arregalaram enquanto lia.
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